A moça que passava
Esbelta, tão firme e silenciosa, sorrisos entrementes,
Sua volátil singularidade dava-lhe o belo rosto,
Mas quão doce suspiro, eu gemendo de desgosto,
Pois a bela sereia era humana e eu não sou do seu gosto...
Porém, serenando o coração às experiências profusas,
Não senti naquela beleza algo menos fugaz que passageiro,
Pois a morte corria em suas veias e a beleza se ocultava em rugas;
Porém, mostrado o recato aos pobres: Jamais serei o primeiro...
E vivendo o momento de passagem, vi a eternidade consumar-se -
Eu amava aquela moça com tanta vontade que se plantou uma semente
No meu coração, fazendo-me sentir compaixão qual fosse deposto...
Porém, o meu amor viu-se em espectral a rir-se,
Qual rosto que se alegra de se ver, como uma mulher confusa:
Será que esta felicidade supera este sofrimento? Foi um flechar certeiro...