Não confio mais nos meus olhos

Não confio mais nos meus olhos!

Nem em nada além do que acredito.

Eu agora odeio veemente à noite!

Pois ela me mostrara falsamente o brilho.

Noite vil, imatura e sem personalidade.

Me deixaste na solidão de forma covarde,

Tentado supor o que o poeta sentiu.

De forma equivoca fora influenciada,

Desconhecendo o poeta como a quem nunca viu,

O fazendo acreditar que aquela luz era verdade.

Mas, a delicadeza da noite, o poeta não mais viu!

Apesar de parecer muita falta de sensibilidade...

O soneto em comento, juro que não passa do tormento

De saber que a beleza da noite de verdade nunca existiu.

Elisérgio Nunes

Elisérgio Nunes
Enviado por Elisérgio Nunes em 20/08/2015
Reeditado em 20/08/2015
Código do texto: T5353590
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