O amor vampiresco
Em ti do grito vil com tanto horror perverso,
Embeleza e lateja o coração humano
Como o amor putrefeito e a precisão por dano...
Tu que sentes o peito aberto igual ao verso.
Ah que tanta porção entre o fel do Universo!
Quem mordes o pescoço horroroso em cada ano,
Além do sentimento atro, lúgubre e insano...
Vão-se o romance puro e o cemitério imerso.
Que o cadáver sangrento ainda se atormenta,
Visceralmente feio e morto nos odores
Com dentes do fedor e podridão atenta.
Quanta festa do mal e da casa perfeita!
És vampiro querido e jovem, nunca chores...
Julieta - a vampira amorosa que aceita.
Autor: Lucas Munhoz - (20/08/2015)