AO CAIR DA TARRDE

Pálida e turva à luz se dissipando,

Velas que se acendiam espalhadas,

Teu rosto em labaredas cintilando,

No jardim muitas flores orvalhadas.

No alpendre a cruviana já açoitava,

Assoviava à tardinha invernando

Um canto alvissareiro que animava,

Rouxinóis na cumeeira se aninhando.

Deslumbre desse rosto teu semblante,

Tua beleza oh! Quimera enaltecida,

Boquinha encarnada e exuberante!

Charme que de uma deusa do Olimpo

Ternura de um olhar, o qual encanta,

Num oásis de um infinito de céu limpo!

fcemourao
Enviado por fcemourao em 19/08/2015
Código do texto: T5352149
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