Realidades do poder
Somos pobres carentes de virtude
Esta é uma infeliz verdade
O poder que nos rege é só ruindade
Não espere jamais beatitude
Sei que quase ninguém mais se ilude
Em pensar que existe equidade
Se servir é sim a prioridade
Quem quiser que procure ter saúde
Corromper é regra sem exceção
Quem está sem roubar quer ser ladrão
E aos outros pilantras suceder
Sei que é grande demais a rataria
E que nunca vai ter fim a sangria
Que é a marca dos grandes do poder.
Russas, 17 de Agosto de 2015