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(Imagem do Google)

MATTINATA
Odir Milanez
 
O verde verdejava, à sombra sua,
um vulto de mulher. Quem era aquela,
à beira da calçada, quase à rua,
como fosse da flora sentinela?
 
Matinando-lhe o sol a face nua,
um sorriso esboçou. O riso dela!
Como era bela, ó céus, como era bela
a minha musa, a minha deusa Lua!
 
Juntando, às suas, minhas mãos nervosas,
as manhãs de nós dois mantendo juntas,
demos vida a ilusões imaginosas!
 
Saudades permutamos. E, conjuntas,
nossas bocas beijei, beijando rosas,
roubando-lhes respostas e perguntas!
 
JPessoa/PB
17.08.2015
oklima

 
Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e versa versos de amor...
 
odirmilanez.blogspot.com

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oklima
Enviado por oklima em 17/08/2015
Reeditado em 18/08/2015
Código do texto: T5349580
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