Pão das horas.

A distancia que me consome,

nas cinzas de um amor não diluído,

afasta o amigo e com o ruido dispersa

a mensagem lançada ao vento em alento.

Veneno das horas mau dormidas por ti,

que ao raiar o dia te espanta num susto levanta.

do sonho esquecido a esperança

de desabrochar no amanha.

O sobejo do relógio torna o pão de cada dia

enquanto se fia a saudade escondida

do viver para amar do viver por amor

lançando a sorte ao vento, adeus desalento.

incide ser fútil

alem de ser útil por utilizar.