DEPOIS DO HIATO

“O homem é insignificante diante da grandeza do universo, e é gigante diante da sua incapacidade em compreender-se”

MJ.

Cada um adota uma forma para enganar-se,

Fazendo em vão associações nada palpáveis,

Dai passa o tempo e nada fica comprovado,

E o apaixonado sem respaldo que se dane.

Novas visões nos invadem depois do hiato,

Mas novos fatos não apagam velhas feridas,

Não aguenta comprar galinhas receber patos,

E as amarguras são desprezíveis nesta vida.

Cada um de nós bota vigilante em sua teia,

Nem ha graça que outras aranhas façam festa.

Quando vai o sol é lícito olhar-se as frestas.

Somos vitimados pelos excessos de ilusões,

A realidade tem refração do amor perdido,

Ao renascemos se parte do zero novo sentido.

LUSO POEMAS 14/08/15