Segundo soneto
O coração grita palavras de amor
Que ecoam na mente.
A razão, acreditando que não sente
Analisa, fechando-se com furor.
Conhecedora da dor que o corpo sente
Se mal recebidas são as palavras
O silêncio ou um sorriso indiferente
Podem gerar tristezas macabras.
Ah se o coração ouvisse a mente
Que acredita tudo saber
Com certeza viveria de forma diferente
Os gritos se calariam
O corpo não sentiria mais dor
E o mundo, triste seria, sem conhecer o amor.