O delírio de amor
Oh, delírio que é o meu amanhecer,
Quero amar-te de modo incondicional,
Pois irás; eternamente, a minha musa, ser;
Pois odeio as outras de modo pessoal...
Mas o meu amor é eterno e a minha ira, mortal,
Quero pedir o teu beijo final;
Por isso aguardo a minha musa imortal,
Com a paixão de quem espera o ato letal...
Então, musa do meu encanto,
Guardo em meu peito o que me liberta:
O amor é eterno, mas a minha morte é sofrer...
Por isso amo tudo enquanto
O tempo me devassa e aperta
O romantismo que é meu desvanecer...