O delírio de amor

Oh, delírio que é o meu amanhecer,

Quero amar-te de modo incondicional,

Pois irás; eternamente, a minha musa, ser;

Pois odeio as outras de modo pessoal...

Mas o meu amor é eterno e a minha ira, mortal,

Quero pedir o teu beijo final;

Por isso aguardo a minha musa imortal,

Com a paixão de quem espera o ato letal...

Então, musa do meu encanto,

Guardo em meu peito o que me liberta:

O amor é eterno, mas a minha morte é sofrer...

Por isso amo tudo enquanto

O tempo me devassa e aperta

O romantismo que é meu desvanecer...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 13/08/2015
Código do texto: T5345162
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