SONETO II
infinita, bem mais que infinita
é a sua exuberante beleza
tão infinda quanto a doce certeza
que dentre todas és a mais bonita
e vivendo assim com tanta alegria
que por entre os olhos lindos se espreita
o sentir suave de uma princesa
com o glamour eterno de uma diva
um sorriso sutil, sereno e meigo
que, muito embora eu não o possa ver,
sinto-o repercutir em meu peito
na distância do irreal, viver
ou aproximando do fim, ao leito
serei um adorador do seu ser.