À sombra do silêncio
À sombra do silêncio
À sombra do silêncio que sempre me acompanha,
Feito um fio tênue que permeia as minhas noites,
Serão as flores, ou serão muito mais que açoites,
Uma voz cálida, que brota das minhas entranhas.
Nas madrugadas acordando para escrever versos,
E o centro do Universo habitando dentro em mim,
Como talvez fosse, uma imensa estrela carmesim,
Parindo a Luz das estrelas, no silencioso Universo.
Quando tudo parece que não cabe mais em mim,
Ouvindo constelações, habitando outros planetas,
Escuto vozes de estrelas, e as vezes dos cometas.
O Tudo distante, vivendo e existindo nos confins,
E Viajo nos mares dos céus e labirintos noturnos,
Vozes dos versos me chamando enquanto durmo.
Tony Bahi@.