GENUÍNO.

Agora sou genuíno, que voa, que tece

Na hora, no lugar, sem vínculo, devagar.

Sou assim, um filho, um pai, um tecelão.

Tecelão de instantes, de horas, que se vão.

E que passadas, ou presentes, me dão a mão.

Desde o amanhecer ao fim do dia: Viver genuinamente.

Sem medo, sem preço, sem vício, sem razão...

Que aparente sucesso, ou mérito!

Ao sabor do vento, da chuva, do sol...

Vou assim, bem genuíno, na ribalta.

Da estrada de chão que me assolar...

Sem decoro de nenhum parlamentar...

Apenas assim, sem o sinal do Recreio...

Sem o ponto que se bate, da escravidão!

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 11/08/2015
Código do texto: T5342417
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