Insanidade
Quisera ser a serpente nociva
Que do medo serve aos males
Para submergir na flor lasciva
Nos flavos do ódio muitos vales.
Ambiciono a prostituta maldosa
Para enroscar-me em seus braços
Mordente beiço da mama cheirosa
Lamber e depois beijar a boca moça.
Talvez no sangue pecaminoso
Do teu cálido corpo lindo de amante
Da larga fronteira da vulva reinante.
Estranhamente na áspide dominante
Num veneno carnal voraz tinhoso
Morrer na alcova final maravilhoso.
HERR DOKTOR