AMOR DOENTE

Rio, 22/04/2008.

Vivi um amor tão doente

Que me feria sem dó

E andei sem rumo, dormente,

Carreguei aos ombros este peso, tão só.

Este amor me causava sofrimento,

Sangrava minha alma de dor.

Gastei minha vida em lamento,

Pensei me amavas, não era amor.

Tuas vontades quantas vezes fiz,

Pois era tanto o amor que doía

E te amava com amor de criança feliz!

Mas agora eu vou viver... Cansei!

Este amor que meu peito moía

No mar de minhas lágrimas, afoguei!

O soneto acima também é musicado.

Para explicar o soneto acima um haikai:

Sou poeta que permeio

As histórias bem sofridas

Do sentimento alheio.