Sonata de Estrelas.
Sonata de Estrelas.
A via láctea és tu... Solidão na noite!
Fulgor suntuoso e belo de estrelas
Debruçada invisível nos meus ares...
E tua luz, declina, sobre as flores,
Derramada... Em cores às sépalas
A beleza destila-se em orvalhos
Tornam lacrimosas todas as pétalas
Ah! Translúcida ninfa destes sonhos
Doce aragem olorosa é sua presença
Faze tilintar em sonatas mudos sinos
Gema do espírito, devanear da mente...
Pujança estremecida que o corpo sente
Expressão, música vivificante, silente,
A toda furna d’alma triste preenche.