A dor de ser poeta

Oh sofrimento, meu espírito te rejeita,

Esperançoso de que o amor perpetue-se,

Mas não por um homem que a aceita,

Mas pela morte que, agourenta, passe...

Então, quanto de paixão está no prazer

De sentir o beijo do absolvimento

De uma mulher que é viver

Em beleza e comportamento...

Porém a vida me gela e o mal consome,

Eis um momento que a eternidade mostra

Que viver é ter muita sorte...

Mas, para quem se consome

De uma mágoa à qual se prostra,

A vileza que me torna morte...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 09/08/2015
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