A dor de ser poeta
Oh sofrimento, meu espírito te rejeita,
Esperançoso de que o amor perpetue-se,
Mas não por um homem que a aceita,
Mas pela morte que, agourenta, passe...
Então, quanto de paixão está no prazer
De sentir o beijo do absolvimento
De uma mulher que é viver
Em beleza e comportamento...
Porém a vida me gela e o mal consome,
Eis um momento que a eternidade mostra
Que viver é ter muita sorte...
Mas, para quem se consome
De uma mágoa à qual se prostra,
A vileza que me torna morte...