SONETO AO FILHO VIVO...
Aos filhos que perderam, temporariamente, a ternura de um pai...
Mas, os pais onde estejam, de lá velam, protegem os seus filhos!
Amigo tente! Tente me entender
O vento que passou, levou auroras
E foi deixando as dores que devoras
Ao tempo, todo o teu alvorecer...
Meu filho, veja! Veja o entardecer
No qual o escuro entristece as horas
Mas, deixa as estrelas que namoras
Às tuas noites... Tente me entender...
A lua vela as noites de saudade
A lágrima contida te invade
Daqui te vejo, teu chorar na cama...
E logo vem um sono e tudo passa
O véu no sonho cai e ultrapassa...
Aqui te fala o "morto" que te ama...!
Autor: André Luiz Pinheiro
08/08/2015