BONANÇA

Sem conseguir, muitas vezes, tentei

Matar este amor que venceu os anos

Escondi no tempo o quanto te amei

Dormindo nos sonhos quase profanos

Em noites azuis te via ao meu lado

Eram sonhos, eu sei, mas tão reais

Que meu corpo era por teu abraçado

As demais coisas ficaram banais

Vivo ainda este sonho, te encontrar

Pra que meu jardim volte a enflorar

Para perfumar a nossa esperança

Depois de tantos ventos, tempestades

Desaguando em meus rios de saudade

Ao fim, deste amor viverei bonança