Nunca em vão
Nunca em vão
Quantos caminhos sorvi bebendo as amarguras,
Mas quantos tentaram me adivinharem em vão.
Nunca fui e nunca serei vingativa dor e solidão
E na terra plantei semente de eternas ternuras!....
E outros caminhos retornei com as mãos vazias,
E outros tantos, com as mãos repletas de flores,
Acho que fui mais as pedras, do que os andores,
Muito mais Luz que uma lápide de mármore fria.
Na noite de solidão menos completa, inda vazia,
E a cada dia, mais intenso, e repleto de amores,
Quando no ocaso vão findando um mar de cores.
Aí, eu morro! com certeza total e ainda absoluta.
Isso me faz fluir e emergir uma intensa sensação,
Sou duro na queda, mas uma pluma na emoção!.
Tony Bahi@.