Torre do Mal
Desta torre negra e rodeada pelo mal
Por arvoredos retorcidos e imensos
Flâmulas irreais, do preto tão intenso
Da íris flamejante do diabo na bacanal.
As torres das legiões inteiras do inferno
No ódio, na desgraça das prostitutas
Caindo agitadas as mulheres nas cicutas
Bravas as Fúrias imortais no inverno.
São hostes de fugitivas do sétimo selo
Das guerras o sanguinolento desvelo
Dos espíritos imundos da inglória ufana.
Escarlates heróicas da cobiça humana
Vento gelado do norte a fera engana
As turvas águas do rio do Riachuelo.
HERR DOKTOR