TUDO QUE FAÇO.
“Não tente me invadir pela rede de esgoto, a minha entrada principal vos será menos mal cheirosa, e costuma ser receptiva”.
MJ.
Quando adentro a este antro das luxúrias,
Sempre sinto o cheiro das tuas entranhas,
Algumas vezes não te encontras por aqui,
Então pergunto-me como pode esta façanha.
Já é doentio meu vício pelas tuas carnes,
Quando morrer hei de sentir tua ausência,
Tudo que faço, o meu instinto é te comer,
Não me toco que a impotência já me flagra.
Eu vivo das favas já apanhadas no passado,
É bem verdade ventos tardios param moinhos,
Porquanto é fato vive vazio este meu ninho.
Nada mais quero do que tanto já me destes,
Vivas tua fada arranje o príncipe venerado,
Tomas cuidado pois o sapo pode ser veado.
LUSO POEMAS 31/07/15