(Interação ao Soneto do Amor Findado
(de Luciê Ramos - O Puetalóide)
QUANDO O AMOR SE VAI...
Agora é tudo findo, tristemente acabado!
Tentamos. Mais de uma vez. Não conseguimos...
Que dizer de um amor, quando fica abalado
E se dissolve entre dores e desatinos?
Houve momentos mágicos... amor e fantasia.
Rosas a cada amanhecer, bilhetes amáveis,
Mãos à procura de carinho, pura sintonia
em carícias tantas, doce sabor, tão memoráveis!
E hoje... tudo morrido, distantes caminhos.
De nós, apenas a certeza de que tentamos.
Juntos, os sonhos... e nos perdemos sozinhos!
Se foram os sonhos, a ternura, o sentimento,
Pouco a pouco, sem notar, nos distanciamos...
O amor ruiu em nós. Restou o sofrimento!