Oh, breve encanto

Oh, noite, és como o morrer do sol,

Mas és também o nascimento da lua,

Uma escuridão encobre o dia qual véu

Que fascina lamuriante a face nua

Que deixo ao olhar para o céu ao entardecer,

E, qual vampiro que vive de beber sangue noturno,

Deixo serenar o meu pranto na aurora e ao nascer

Do sol, mas volto a me lamentar ao cair da noite, moribundo...

Peço a piedade na face bela de uma senhorita,

Mas esta vê-me com malícia e astúcia e me desdenha,

Mas eu choro e lamento, viro o poeta a recitar versos...

Mas versos são eternos, e a vida é curta e seu destino é certo,

Por isso, entrego-me na melancolia do meu coração com a pena

De que tudo passe, menos aquilo que sou, minha alma que recita...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 29/07/2015
Código do texto: T5328221
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