DESFIZ A MALA.
“É melhor sermos nobres solitários, do que sermos porcos solidários”,
MJ.
Te exibias com propósitos alem dos meus,
Tinhas por dentro vontades plenas a viver,
Enquanto eu me esforçava por uma carreira,
E raramente tinha o prazer de te perceber.
Ao me dar conta das entregas a meu favor,
Desfiz a mala que planejei há tanto tempo,
Mas ah uma incógnita nas dores delineadas,
Parece que Deus tem natureza constrangedora.
Já perturbado não fui deter as conseqüência,
Deixei o vento fazer moinhos entre nós dois,
Não resistindo calou-se em mim a desistência.
Fomos cobaias dos sentimentos inda imaturos,
O padecimento nos guiou com muita volúpia,
Duas almas boas com o sentir tanto desnudos.
LUSO POEMAS 29/07/15