ÀMORAL

Quisera eu, oh, ser como os gregos

Embeber-me no cálice do amor

Perder-me-ia nas asas dos aconchegos

Viveria em plena vida sem temor

Como não posso, vivo em desamor

Afastar a moral de minha vida

É batalha, guerra, minha lida

Pr'esta causa que voltas meu clamor

Pra fechar as marcas desta ferida

É pra que escrevo tais sonetos

Condensar a experiência vivida

Experiência de todos sentimentos

De tal vida que agora é tida

Nesta antítese de movimentos

Felipe Kass
Enviado por Felipe Kass em 28/07/2015
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