SONETO DO AMOR FINDADO


Melhor que soframos...  -Agora -
Que seguirmos sem rumo, sem tino
Ou talvez, perdidos, pelo caminho
Maldizendo o vivido em outrora

Melhor desistirmos... - Sem demora -
Que vagarmos em vão, em desatino.
Caminhando em círculos, em desalinho, 
Como quem pela vida se arvora

E que venha, se vier... O sofrimento
Ao invés da dor, ou arrependimento,
Como coisa que em nós edificamos

E que seja o amor... Agora, findo!
Como algo que aos poucos foi ruindo,
Pelo muito, ou pouco, que sonhamos!

                         Puetalóide



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QUANDO O AMOR SE VAI



Agora é tudo findo, tristemente acabado!
Tentamos. Mais de uma vez. Não conseguimos...
Que dizer de um amor, quando fica abalado
E se dissolve entre dores e desatinos?

Houve momentos mágicos... Amor e fantasia
Rosas, a cada amanhecer, bilhetes amáveis,
Mãos a procura de carinhos, em demasia,
Carícias tantas, doce amor, tão memoráveis!

E hoje... tudo morrido, distantes caminhos,
De nós, apenas a certeza de que tentamos,
Juntos, os sonhos... E nos perdemos sozinhos!

Se foram os sonhos, a ternura, o sentimento,
Pouco a pouco, sem notar, nos distanciamos...
O amor ruiu em nós. Restou o sofrimento!

                         Simplesmente Romântica




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POR UM NOVO AMOR


Deixemos que se vá este sentimento,
Este amor que se desconstruiu,
E por não ser verdadeiro e forte, ruiu
Qual rocha sem um bom fundamento.

Sem dores, rancores, lamentos,
Uma quimera que logo se diluiu...
Qual viajante que enfim partiu,
Deixando apenas o alheamento.

Melhor desistir, não ficar pedindo
Por uma volta, se não há sinceridade,
Por uma chance de reconciliação.

Que venha um novo amor, assim surgindo
Para alimentar a paixão: Chama Eterna
Que ainda sobrevive em meu coração!

                         Adria Comparini