(Imagem do Google)
A MULHER QUE EU AMEI
Odir Milanez
O que dizer da vida aos meus instantes,
que tanto creram, castos, no futuro?
Que dizê-los, se mais não me aventuro
a sonhos sensoriais, sentidos antes?
Encenadas paixões estão distantes.
O que delas restou jamais procuro.
Descri dos seus desejos delirantes
que me fizeram frágil e inseguro.
Hoje o silêncio os sensos meus assume,
é severa a censura que me assalta,
impondo que ao silêncio eu me acostume.
Mas quando a noite às sombras sons exalta,
quando o vento as reveste de perfume,
a mulher que eu amei como me falta!
JPessoa/PB
27.07.2015
oklima
Sou somente um escriba
que escuta a voz do vento
e versa versos à vida...
odirmilanez.blogspot.com
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