ABENÇOADAS MÃOS
Tarde quente no inverno de Brasília,
Não há nenhuma nuvem no céu,
A poluição tece seu fatídico véu
Que agride os passantes em suas ilhas...
Mas alguém plantou uma maravilha,
O pé de Ipê ali está, qual um chapéu
Que protege a moça, como um solidéu,
Árvore que dá sombra e rebrilha...
As flores douradas enfeitam a paisagem
E fazem contraponto com a atmosfera.
Áridas paragens tristes e invernais.
Este pequeno espécime é uma mensagem,
De que somos responsáveis pela Esfera:
Terra Nossa, que amamos demais!
soneto livre