A morte de um bravo
Sozinho, o forte caminha
Rumo à sina de todos
Que em prantos choram,
Lamentam e gritam.
Seguro, avança sem medo
Com o olhar fixo no destino
Que à sua frente sempre
Esteve certo e presente.
Calado, desnuda a alma
E a banha nas lágrimas
Que correm por dentro.
Limpo, agarra-se à Morte
Sem intenção de vencê-la
E aceita o começo do fim.