O DIA...
Distraidamente, de repente, o céu silente
Fez-se luz no escuro, sobre o muro do futuro
Saio e me procuro, sem barulho, inseguro
Mas, contidamente, sente o azul em mim nascente...
Seja ainda impuro, imaturo e obscuro
Nasce mais contente, evidente, e reluzente
Repentinamente, sobre a gente, irreverente...
Nele me seguro, mais seguro, e me depuro...
Ele traz calor, a luz, a flor sobre a estrada
Ele faz romper a solidão da madrugada
Faz um solidário mundo em mim equidistante...
Todo dia nasce o sol ao mundo encantador
Brinda sua taça e despejando seu amor
Faz a vida ser uma orquestra apaixonante...
Autor: André Luiz Pinheiro
25/07/2015