A RUA, O POETA, E A IMENSIDÃO.
A RUA, O POETA, E A IMENSIDÃO.
O poeta que canta, nem vê a rua.
Ele passa, e sente o momentum
Ele escreve andando...
Seu próximo passo, tantum...
Que passa e acorda...
No lado de lá do acidente.
Lá onde mora o Acaso.
Onde está o Poético...
E nesse lapso: Ele insiste.
Ele escreve ainda...
Entre as ruas...onde...
Agora ele passeia.
E é ainda um poeta.
E vibra, na imensidão.
Valéria Guerra Reiter