Gárgula
Gárgula
Ah! Que o mal espreite atento
Tua face vem a amedrontar
Grotesca, porém com alento
Uivos sombrios vêm a dissipar
Tuas asas nodosas e guerreiras
Protegem a esperança humana
A pouca fé deixada em trincheiras
Enquanto fies cantam Hosana
Em tua gargalhada sorumbática
Defende-os da cruel perdição
Aportado de forma emblemática
E nas noites em trevas intensas
Será a espada, será assim o varão
Lutando nas regiões mais densas
Eduardo Benetti