Eu conheci um palhaço, era fingido
Mostrava a cor vermelha no nariz
Sorriso largo quando aborrecido
Um fingidor, pois nunca foi feliz
Preservava o querer adormecido
Ás vezes procurava a meretriz
Dentro ferido e fora colorido!
Pois não tinha um amor, vida infeliz...
Falso riso com dor no coração
A alma, num tropeçar, pedras no chão!
No espelho, vasta fábula na cor...
Aquele colorido era quimera
Ele sempre chorou na primavera
Tão carente de amor, um sonhador!
Janete Sales Dany
Soneto@ Protegido por lei
Registrado e imortalizado na Biblioteca Nacional
No Livro:
“O amor morre e não vejo compaixão
e outras”
23/07/2015 as 19:52 hs
Brasil - São Paulo
23/07/2015 as 19:52 hs
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