Sempre ouvidos

Veto o papo e o assunto deixo em nada

Discussão vou evitar, claro, é preciso

Se o limite da loucura ainda diviso

Com certeza a paz, comigo, assegurada.

Pago o preço do silêncio, quando posso...

Papo bobo deixo estar à morte certa.

A manter a mente ágil sempre alerta,

sempre evito de ao fim, roer o osso...

Sempre ouvidos para ouvir o que interessa.

Até penso ser ouvinte de primeira...

Se o que ouço diga o que me acrescenta...

Mas recusa encontrará quem, coisa inventa...

Só aluga a paciência com besteira.

Nem intente, deixarei, à sorrateira.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 22/07/2015
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