Sempre ouvidos
Veto o papo e o assunto deixo em nada
Discussão vou evitar, claro, é preciso
Se o limite da loucura ainda diviso
Com certeza a paz, comigo, assegurada.
Pago o preço do silêncio, quando posso...
Papo bobo deixo estar à morte certa.
A manter a mente ágil sempre alerta,
sempre evito de ao fim, roer o osso...
Sempre ouvidos para ouvir o que interessa.
Até penso ser ouvinte de primeira...
Se o que ouço diga o que me acrescenta...
Mas recusa encontrará quem, coisa inventa...
Só aluga a paciência com besteira.
Nem intente, deixarei, à sorrateira.