UMA LUZ NO TEU SEMBLANTE
Ah! Qual deslumbrem, ao cair da tarde,
De acesa luz, fachos luzir cálidos,
Quão murmura em silhueta o vento alarde
Fulgurar em teu rosto, ainda que pálido!
Que de essa estação tudo lhe é válido
Como de um vale em acesas chamas
Que de ardente o beijo e o soprar do hálito
Sibilante o brado, o de quem te ama!
Aconchegante oh! Zéfiro por entre...
Frecha, a cruviana de esta noite fria,
Sou teu agasalho que te aquece o ventre!
Amando-te ainda que noite e dia,
Como de um bater à porta, veemente,
Como o luzir dos dentes, a alegria!