UMA LUZ NO TEU SEMBLANTE

Ah! Qual deslumbrem, ao cair da tarde,

De acesa luz, fachos luzir cálidos,

Quão murmura em silhueta o vento alarde

Fulgurar em teu rosto, ainda que pálido!

Que de essa estação tudo lhe é válido

Como de um vale em acesas chamas

Que de ardente o beijo e o soprar do hálito

Sibilante o brado, o de quem te ama!

Aconchegante oh! Zéfiro por entre...

Frecha, a cruviana de esta noite fria,

Sou teu agasalho que te aquece o ventre!

Amando-te ainda que noite e dia,

Como de um bater à porta, veemente,

Como o luzir dos dentes, a alegria!

fcemourao
Enviado por fcemourao em 22/07/2015
Código do texto: T5319908
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