ALMAS VAGANTES
 

Aquele amor que vivemos em outrora
Hoje é adormecido em nós, em espera.
Mas sei, a simples sopro ele aflora
Porque fadado ao eterno, em outra era.

Dia chegará que partiremos, os dois.
Talvez eu antes. Ou ti, não sei...
Mas comigo irá a certeza que depois
da vida aqui, eu lá te encontrarei.

E além, pelos séculos, almas vagantes
habitaremos o imenso cosmo em sintonia
atravessando de mãos dadas colinas verdejantes

Para um dia tornarmos outra vez,
porque o amor não morreu em agonia
Suplantou o céu, pra voltar maior...talvez!



 
       Em interação ao  Soneto Pra Se Ao Desenlace
        (de Luciê Ramos O Puetalóide)
 

 
 
Simplesmente Romântica
Enviado por Simplesmente Romântica em 22/07/2015
Reeditado em 22/07/2015
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