ALMAS VAGANTES
Aquele amor que vivemos em outrora
Hoje é adormecido em nós, em espera.
Mas sei, a simples sopro ele aflora
Porque fadado ao eterno, em outra era.
Dia chegará que partiremos, os dois.
Talvez eu antes. Ou ti, não sei...
Mas comigo irá a certeza que depois
da vida aqui, eu lá te encontrarei.
E além, pelos séculos, almas vagantes
habitaremos o imenso cosmo em sintonia
atravessando de mãos dadas colinas verdejantes
Para um dia tornarmos outra vez,
porque o amor não morreu em agonia
Suplantou o céu, pra voltar maior...talvez!
Em interação ao Soneto Pra Se Ao Desenlace
(de Luciê Ramos - O Puetalóide)
(de Luciê Ramos - O Puetalóide)