Soneto do verdadeiro amor
À musa negra
Quiseras ser o amor da minha vida,
Teus lábios tão molhados como o beijo...
Em puro encanto e cama mais querida,
- Desejas esse abraço com desejo.
Eu hei de amar-te dentre a carta lida
Que eu sempre escrevo sem maldito pejo!
Eu choro o meu pecado e a vil perdida,
Só quero a doce prosa e o grande ensejo.
És negra e bela como a pura musa,
Com corpo mui bonito, negro e nu!
Que a tua voz me encanta e agora abusa.
Não fiques triste assim!.. O peito é doce
Que apenas guardas, sem que nada tu
Esqueças mais em mim!... Que o amor adoce!
Autor: Lucas Munhoz - (21/07/2015)