“CATEDRAL”
Com os teus beijos me embeveces,
A efusão lúbrica dos teus instintos,
E os teus amavios labirintos
Que desavergonhada me ofereces.
E eu muito afeito com as benesses
De tua sanha femeal, angelical.
Sendo o teu corpo a catedral
Onde eu faço as minhas preces
Com um rosário de prazer nímio,
Com movimento viril, exímio...
Atinjo dentro de ti a culminância
Do desejo indômito do meu cio,
Com pertinácia eu me desvario
No teu corpo de rara radiância.