“VIAS DE FATO”

Mulher de cabeça doida endoidecida.

Deliro nos delírios de tuas fantasias,

Me amasso como a massa que amacias

Quando teu desejo desejando me convida.

E nua, te insinuas já incandescida,

Me amas como as damas das poesias...

Me desatino, perco o tino, vou às vias

De fato. Neste ato de entrada e saída

De Priapo, tu te realizas, eu me realizo...

Sob o teu bafejo com um beijo finalizo,

Vendo a manhã e a manhã o sol já corta...

Levo na boca o gosto doce de teu gosto,

O querer de te querer é o pressuposto

De bater cedo, à tarde, em tua porta.

Jurandir Silva
Enviado por Jurandir Silva em 20/07/2015
Código do texto: T5317275
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