Eu te amei
Se perderam os versos que eu te fiz.
Calei-os na solidão de tua ausência;
os “lindos versos raros"... doce anis,
que só de amor enchia tua existência.
Pois se o que minha boca ali prediz
era um amor infindo... não a dolência
contumaz do poemas cor de gris
a exaltarem a dor... reminiscências...
Se veludo foi, os versos, o que importa?
Pois são hoje “sedas pálidas a arder”
em algum escaninho... que fazer?
Já não me amas... Contudo me conforta
saber que eu te amei... e só isso me exorta
a lembrar-me dos versos... não esquecer...
( O soneto é um brinde de meu livro : " 101 sonetos- de amor ou de Paixão"- Grifos:
de Florbela Espanca
Essa postagem refere-se ao Sarau Poético ao qual fui convidada pela amiga e poetisa Sonia Barbosa Baptista. Na oportunidade convido outros quatro poetas para darem seguimento ao sarau.
Nesse primeiro dia convido :
Regina Madeira
HLuna
Ignez Freitas
Uma mulher um poema
( Imagem: google)
de Florbela Espanca
Essa postagem refere-se ao Sarau Poético ao qual fui convidada pela amiga e poetisa Sonia Barbosa Baptista. Na oportunidade convido outros quatro poetas para darem seguimento ao sarau.
Nesse primeiro dia convido :
Regina Madeira
HLuna
Ignez Freitas
Uma mulher um poema
( Imagem: google)