Outros mares

Ele era uma graça, mas quando chegava a tristeza,

Ele acrescia o som da música no mais alto volume,

Puxava as cadeiras e arredava para um canto a mesa,

Tirava a tristeza para a dança, extraia-lhe o azedume.

E ele era do tipo: _ Sou de bem com a vida sim, e daí?

E duvido muito que a tristeza resistisse ao seu sorriso,

Seu jeito menino, ora responsável, ora não to nem aí,

Capaz de transformar um inferninho em um paraíso.

_Tristeza que se dane; não a chamei para minha vida,

E sambe comigo malandra, de você não serei refém,

Você é intervalo entre um sorriso e outro, está bem?

O meu mundo é o meu mundo, prefiro-o sem ferida,

Opto por almas prósperas, amor saindo pelos olhares,

E a vida me ensinou assim, ser nauta de outros mares.

Uberlândia MG

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Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 19/07/2015
Código do texto: T5316696
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