QUANDO O SOL SE PÕE
Escuridão e luzes se beijam no céu
Nas sombras duma tela ora celeste
Entrelaçam essa vontade que veste
Uma saudade coberta com um véu.
As cortinas silenciosas vão caindo,
Aprofundando de ocaso o esplendor
São frias cores lamentosas a expor
O declínio do dia, que esta sumindo.
Meu espirito fadigado pela jornada
Sobrevoa o crepúsculo do dia-a-dia,
Solitária alma voando em romaria.
As memórias surgem em revoada,
Nessa paz que me acalma em vão
Essa luz é sombra, é minha solidão.