Velas enfunadas
Quando os ventos, de novo, enfunarem as velas
De teu barco de ilusões, em busca de teu destino,
Senta ao fundo, deixa que os sonhos de menino
Assumam o leme e te guiem através da procela.
Confia, despoja-te das bússolas e sextantes,
Sinta em teu corpo o calor deste vento norte
Que te levará a teu porto seguro, com sorte,
Onde reencontrarás, asseguro, a paz de antes.
Livra-te das tantas âncoras, poitas e cordames
Que, afoitas, te retiveram inerte, por toda a vida,
Não permitindo que se inflassem teus velames,
Agora és livre, singra os mares dos sonhos tantos,
Banha-te nua nas águas cristalinas, sê atrevida,
Deixa que a lua se embeveça com teus encantos.
Quando os ventos, de novo, enfunarem as velas
De teu barco de ilusões, em busca de teu destino,
Senta ao fundo, deixa que os sonhos de menino
Assumam o leme e te guiem através da procela.
Confia, despoja-te das bússolas e sextantes,
Sinta em teu corpo o calor deste vento norte
Que te levará a teu porto seguro, com sorte,
Onde reencontrarás, asseguro, a paz de antes.
Livra-te das tantas âncoras, poitas e cordames
Que, afoitas, te retiveram inerte, por toda a vida,
Não permitindo que se inflassem teus velames,
Agora és livre, singra os mares dos sonhos tantos,
Banha-te nua nas águas cristalinas, sê atrevida,
Deixa que a lua se embeveça com teus encantos.