Voragem

Sempre tivera alma consciente...

Sempre em busca de boa semente;

Que brotasse serenidade,

Que trouxesse felicidade...

Por todo canto semeava a paz...

Fugia de todo extremo voraz;

Que excitando a alma qual bruxaria,

Criasse vão desejo em demasia...

Nem o amor físico conheceu,

Nem se preparou ao que aconteceu...

Quando o olhar de um varão em si pousou,

E em sua alma um frenesi despertou!...

Daí sua alma conheceu um turbilhão...

E o seu corpo, o ardor de uma paixão!...

Allba Ayko
Enviado por Allba Ayko em 18/07/2015
Código do texto: T5314883
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