Voragem
Sempre tivera alma consciente...
Sempre em busca de boa semente;
Que brotasse serenidade,
Que trouxesse felicidade...
Por todo canto semeava a paz...
Fugia de todo extremo voraz;
Que excitando a alma qual bruxaria,
Criasse vão desejo em demasia...
Nem o amor físico conheceu,
Nem se preparou ao que aconteceu...
Quando o olhar de um varão em si pousou,
E em sua alma um frenesi despertou!...
Daí sua alma conheceu um turbilhão...
E o seu corpo, o ardor de uma paixão!...