Pecado

Pecado

O poeta pecou, deixou vazar

o que somente ao céu era guardado.

Deixou chover um verso, que pecado!

Molhou um chão tão puro e singular.

Escorreu, entre as rimas, seu sonhar,

seu pensamento, sempre apaixonado.

Errou e nem notou que havia errado,

culpou seu coração, por tanto amar.

O silêncio surgiu lá no horizonte

de onde brota a paixão em poesia.

Chora o poeta e ainda dessa fonte,

desce um rio de sonhos, fantasia?

Aguarda uma esperança que lhe aponte

o retorno ao seu céu, sua alegria.

Gilson Faustino Maia

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 17/07/2015
Código do texto: T5314654
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.