VIOLÊNCIA

Traz no olhar de criança, essa menina

Certo brilho inocente, uma pureza

No caminhar, porém, se descortina

Um jeito de mulher, a chama acesa

Os olhares atentos e a cobiça

Finge não ver, faceira sempre vai

Seu requebro ainda mais os atiça

Fecha os ouvidos para aqueles "ais..."

É coisa da vida, isso é natural

seu corpo é do bem e não do mal

Menina que começa a ser mulher

Precisa , como adulta, o respeito

E ninguém, por nada, tem o direito

Atacar por vestir-se como quer