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OS RECICLADORES [588]
Eles do lixo colhem seu sustento,
pelas ruas afora, noite e dia,
em profissão bastante sem valia,
mas o que a vida serve no momento.
Pobres entes, sequer com moradia,
em carrinhos puxando sofrimento,
debaixo de intempéries, sob o vento,
sob um luar que veste a noite fria.
Homens – a maioria sem ofício,
muitos ainda no portal dos anos,
a laborar só pra manter um vício.
Mas esses párias de confins urbanos,
da sorte a construir pobre edifício,
são cidadãos, enfim, seres humanos.
Fort., 15/07/2015.
OS RECICLADORES [588]
Eles do lixo colhem seu sustento,
pelas ruas afora, noite e dia,
em profissão bastante sem valia,
mas o que a vida serve no momento.
Pobres entes, sequer com moradia,
em carrinhos puxando sofrimento,
debaixo de intempéries, sob o vento,
sob um luar que veste a noite fria.
Homens – a maioria sem ofício,
muitos ainda no portal dos anos,
a laborar só pra manter um vício.
Mas esses párias de confins urbanos,
da sorte a construir pobre edifício,
são cidadãos, enfim, seres humanos.
Fort., 15/07/2015.