BANIDO!
Não existe mais amor? Sigo sozinho,
De esse sonho para outro exilado,
Até mais! Saudades dos seus carinhos,
De esse corpo que por mim venerado!
Em ti como rede eu fui tão espichado
Fetiche, quando outrora nosso ninho,
Que agora dessa Pátria, eu desterrado,
Guiar-me-ei ó Deus! Noutros caminhos!
Adeus reboladenha encantos meus
Seus desejos delírios abrasados,
Idílio que emplumados beijos seus!
Minh'alma amargar-se em tal pranto
Amassado como o pão, que só meu,
Como de alguém, que tanto já sofreu!