SONETO BRANCHURIANO - I
- Da infinita saudade -


                
        " As viúvas choram por onde sentem saudades!
                         - Branchú -

                    
"... E se alguma crítica chegar aos teus versos, Meu
                           Caro Luciê, manda consultar o site "MEMÓRIA
                           VIVA", e ler Drummond em "A BUNDA" e outras
                            "cositas"  mais.
                            Odir Milanez da Cunha
                            - Oklima -


             

Quando eu morrer, se não me esqueça
 Não precisa chorar eternamente.
Faz, antes tu'alma... Alegre, contente.
Ainda que lágrimas eu de ti mereça.

E por ausência de mim... Não esmoreça!
- Não te martirizes tristemente -
Não precisa chorar ardentemente
Pra que nada de nós desapareça.

Chora, por vezes, se sentires saudade.
E dependendo de como ela te invade,
Fazendo-te ansiosa, pensativa, louca.

E quando esta te parecer mais profunda,
Acocora-te carinhosamente sobre a minha tumba
... E mija bem dentro da minha boca!